quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Preto e Branco




                                                            Por Os Burgueses

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O início

" Primero estaba la mar... todo estaba oscuro.
No había sol, ni luna, ni gente, ni plantas.
La mar estaba en todas partes.
La mar era la madre:
la mar no era gente, ni nadie, ni cosa alguna.
Ella era el espíritu de lo que iba a venir.
Ella era el pensamiento y la memoria"

A Criação do Mundo. Pueblo Kogui, Colômbia

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...

Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...

Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...

Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...

Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:

Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre
."

Albert Einstein

quarta-feira, 22 de junho de 2011

OK, eu amo-te *

Miguel Esteves Cardoso


O Telegraph [de 2 de/01/2010] gritava: Traditional English spellings could be killed by Internet, says language expert. Só porque David Crystal disse que, daqui a umas décadas, o conjunto de convenções da actual ortografia inglesa será substituído por um novo conjunto de convenções, com origem na Internet, nos SMS, etc.

Há para chorar e para agradecer nos dicionários SMS e Net de língua inglesa. 
A expressão da indiferença melhorou. Começou antes da Internet com o perene whatever. Na Net diz-se meh e significa «isso não me interessa». É um encolher de ombros.

Até no OK houve progressos. Digitar só K mostra que é um acordo mole, tipo «se-tu-o-dizes». É um whatever de uma letra só e reproduz o OK pouco convencido de quem diz só kay em vez de oh kay. É bonito porque a letra K pronuncia-se kay. O OK fica para quem está mesmo de acordo. E, quando alguém está a insistir connosco, há o KK, que corresponde ao Okay, Okay! É, em duas letras, o «pronto, pronto; cala-te lá com isso!»

Há acrónimos bons, como SSDD (same stuff, different day), LIC (like I care) e FICCL (frankly, I couldn"t care less).

O contrário da indiferença é o amor. Gosto de 143 e de 831. 143 dito em voz alta é I for three. Tirando o último R, dá I for thee. Thee é a forma antiga e poética de you. Logo, 143 quer dizer I love you

831 é melhor ainda. Significa: 8 caracteres, 3 palavras, 1 significado. Ou seja, a frase I love you.

P. S.– Há um bom dicionário SMS em http://bit.ly/13FyF.

sábado, 18 de junho de 2011

Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!

Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!

Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a terra anda curvada!

E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho...

E não sou nada!...

Florbela Espanca (1894-1930)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Royal Ascot 2011: Tuesday 14th to Saturday 18th June

Há poucos espaços desportivos que podem igualar a rica herança e história de Ascot Racecourse. Durante quase 250 anos, a Royal Ascot estabeleceu-se como uma instituição nacional e central da agenda social britânica, bem como o último estágio para os melhores cavalos de corrida do mundo. Tradição, pompa, moda e estilo reunidos todos num cenário glorioso, um dos hipódromos mais bonitos de Inglaterra. A qualidade da corrida de cavalos de Royal Ascot é simplesmente notável, com cerca de £ 4.000.000 em prémios e um total de 18 corridas de grupo ao longo dos cinco dias.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

The World Belongs to YOU!


Joana Vasconcelos leva até " The World Belongs to You" a obra "Contaminção".
No Palazio Grassi até Dezembro 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Festas de Lisboa

A II edição da Lisboa 2011 A Maior Exposição Fotográfica do Mundo vai decorrer de 1 a 30 de Junho.

Esta é uma mostra composta por exposições de fotógrafos nacionais, internacionais ou mesmo prémios internacionais de fotografia, que este ano irá estar espalhada por diversos locais da cidade.
Do Castelo de São Jorge ao Padrão dos Descobrimentos, do Cinema São Jorge ao Terreiro do Paço, passando pela Rua Augusta e mesmo ali ao lado pelo Chiado, Lisboa vai-se transformar numa imensa galeria da arte de fotografar.

Uma sugestão é a exposição "Diamond Matters", de Kadir Van Lohuizen, que estará patente na Galeria do Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço.




terça-feira, 7 de junho de 2011

Eppur si muove

" A Inquisição condenou Galileu Galilei por ele acreditar, como Copérnico, que a terra se mexia e não era o centro do Universo. No século XVII, a Terra não parecia mexer-se, e era verdade segura que era o centro do Universo. 
Galileu, acusado de heresia, foi obrigado a negar que a terra se mexia. Foi condenado, preso, depois forçado a permanecer em casa, queimaram- lhe o livro. 
Nada disso, terá dito Galileu, impedia que a terra se movesse. Era um facto e continuaria a ser um facto, fosse qual fosse a opinião dos senhores daquele tempo.

A frase ficou na História, "eppur si muove".

A frase sobressaltou-me o espírito ao ouvir mais um dos debates sobre o aborto. Impressionou-me a ligeireza com que se ilude um facto, o ser humano vivo que é eliminado quando se faz um aborto. Fala-se do tema como se o facto não existisse. Ainda mais me impressionou o modo como se invoca a tolerância.
Como é que se pode invocar a tolerância quando a consequência do nosso acto é eliminar um ser humano, o bebé, que está ali, mal ou bem, não há volta a dar?
Só há uma explicação possível: ignorando o facto, virando a cara. Nestes termos, tudo se torna numa questão de tolerância: se o aborto não elimina nenhum ser humano, então não há o direito de não deixar ao critério livre de cada um a opção de abortar. Só que não é assim, "eppur si muove". Não é assim no domínio da natureza, dos factos, dos factos filmados pela ciência.

(...)

Tenho que aceitar que alguns pensem que é indiferente, que é um ser humano rudimentar, dá-se-lhe uma picada, tudo bem. Não penso assim, mas reconheço que esta versão dura do assunto tem, pelo menos, a virtude de não procurar ser hábil, é assumida, não se engana a si própria.

Também aceito a ignorância desculpável, a ignorância dos que acreditando com sinceridade que no aborto não se perde uma vida humana, sintam no seu íntimo que a questão se resume ao direito da mãe dispor do seu corpo e da sua vida e que é uma intolerância ser condenada por isso. Nos pressupostos deles, concordaria com eles.

Já tenho dificuldades em compreender que aqueles que têm consciência que uma vida humana está em jogo no aborto tornem livre e sem qualquer limitação esse acto e invoquem a tolerância para o permitir.

E mesmo se o ser humano que vai ser eliminado é um ser rudimentar, a tolerância está em ignorá-lo, ou em protegê-lo?

Para fugir à realidade dizem-se coisas impensáveis. Que não é bem um ser vivo, que é às 11 mas não é às 10 semanas, que os olhos às 10 semanas não são bem como se diz, que o espermatozóide também é vida, eu sei lá o que tenho ouvido. Tenta-se desfigurar culturalmente a evidência cientifica e humana que aquele ser é.

(...)
O aborto tem dois lados, tem dois dramas, a mãe e o filho. Devíamos conhecer os dois dramas antes de tomarmos uma decisão.

Por vezes, é melindroso o ponto de equilíbrio entre a defesa dos valores e a procura de solução para os dramas humanos. (...)

O bebé mexe-se, mesmo que o ignoremos. "Eppur si muove", é esse o problema."



António Pinto Leite

Retirado da revista -EXPRESSO

de 06 junho de 1998

sábado, 4 de junho de 2011

A maior prova de amor do mundo,

                                      Por Josef Hoflehner


é o Taj Mahal. Mandado construir pelo Imperador Shah Jahan em memória da sua mulher preferida Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal – A jóia do palácio. Demorou 22 anos a ser construído no séc. XV e fica situado em Agra, Índia.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um último olhar ainda
Para ti, ó mar, meu bem-amado
Antes de um difícil adeus
E se Deus quiser, até breve!
Para a despedida escolhi
Uma calma noite, um luar
Diante de mim te estendes, radioso
Resplandecente, prateado, tu és
Mas quando amanhã, vindos das dunas
Os raios de Sol te abrasarem
Muito depressa, batendo as asas
Levantarei voo para longe
O branco enxame das gaivotas
Para sempre planará sobre as águas
E se uma faltar à chamada
Dar-te-às conta?

                             Elisabeth (Sissi)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Se fosse viva, Marilyn Monroe faria hoje, 1 de Junho, 85 anos. 
Norma Jeane Mortenson, rapidamente rebaptizada pela mãe como Norma Jeane Baker, faria este ano 85 anos.

Teve uma infância difícil, feita de sucessivas casas de acolhimento, misturada com episódios traumatizantes protagonizados pela sua mãe que sofria de graves distúrbios psicológicos.

Marilyn foi casada três vezes, e três vezes se divorciou, com James Dougherty, Joe DiMaggio e Arthur Miller. Teve uma longa lista de amantes e de psicólogos. Foi encontrada morta, aos 36 anos, pelo seu último psiquiatra, no dia 5 de Agosto de 1962. A causa provável terá sido suicídio, mas há outras teorias.
A Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais apresentam uma exposição fotográfica inédita em Portugal: “Marilyn Monroe: A Última Sessão” reúne 60 fotografias daquele que foi o último ensaio fotográfico da actriz, realizado apenas seis semanas antes da sua morte infeliz e inesperada, em 5 de Agosto de 1962.
A exposição, que já passou por Paris, Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Iorque, Seul e Londres, estará patente no Centro Cultural de Cascais, até 17 de Julho.